(UL)TRAJADO SOCIAL

Posted: quarta-feira, 31 de março de 2010 by Mau Júnior in Marcadores: , , , ,
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Traje social. Uma instituição social criada, meramente, para transmitir a falsa sensação de que algumas pessoas podem ser melhor (?) do que outras... também popularmente conhecido como terno e gravata, beca, colarinho branco. No âmbito pseudo-socioambiental (...), como Ultrajis (ignorantis) socialis.

Esse tipo de traje é comumente encontrado em festas de pseudo-celebridades quem somente têm como objetivo-mor na vida chegar mais vezes à primeira página de revistas quase-elitistas e fúteis e às colunas sociais mais vezes do que o vizinho (aquele "filho-da-mãe quem comprou aquele Porsche último modelo uma semana antes de mim", segundo o próprio), em festas de formatura (quem nunca viu o professor de Física "causar" na festa e amarrar a gravata na cabeça que atire a primeira pedra na Geni, no ônibus que você acabou de perder, na vidraça da sua vizinha antissocial...) e, frequentemente também, em grandes corporações.

Sobre as grandes corporações, aí é que mora o perigo: sempre confundem-se profissionalismo (e competência profissional entra no mesmo pacote) e boa (?) aparência... dá engulhos pensar que aquele puxa-saco calhorda tem (muito) mais chances do que a pessoa mais competente do setor, somente porque, no primeiro caso, o dito-cujo usa roupas (re)cortadas pelo velhinho italiano com mais de 50 anos de experiência no ramo (pelo menos na "vila" dele); e o segundo, pelo fato de não abrir mão daquela camiseta surrada do The Strokes, ser subjugado pelo "big boss" (de acordo com Karl von Linée - não sabe quem é? Pressione o "Adivinha" -, científico (ou empiricamente?) conhecido como Tappadus (pseudus) Graduadus), aquele ser quem se julga um patamar acima dos meros mortais.

Algumas empresas (ou melhor, muitas) exigem de seus colaboradores que usem esse temerário traje, para que seja estabelecido o pressuposto (ou seria sofisma mesmo?) de seriedade e comprometimento (é um tanto quixotesco fazê-lo em plenos trópicos... êta mania de copiar a galera do "Velho mundo"...), como se o velho jeans desbotado fosse sinônimo de desleixo (uma coisa é usar jeans rasgado (!) na altura dos joelhos, All-Star à "Tap-Flap" e camiseta do AD/DC ou da série "Sex without love is just exercise"; outra coisa é unir o profissionalismo à casualidade)... Apesar de a combinação "jeans/camiseta" ser mais um produto enlatado da gringa ("Marlon Brando rules"), é milhões (quição bilhões) de vezes mais confortável do que aquele conjunto bizarro com colarinho branco e a forca de brinde).

Enfim, (ul)traje social não é sinônimo de competência (e vice-versa)... Se alguém quiser usá-lo, que o faça por vontade própria, e não pela vontade (e livre e espontânea... pressão) de meia dúzia de asseclas e de caudilhos.

VAI UM CAFÉ AÍ?

Posted: domingo, 28 de março de 2010 by Mau Júnior in Marcadores: , , ,
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Um novo projeto musical vem chamando a atenção (e os holofotes) do mundo da música: o Them Crooked Vultures. Os integrantes são, "apenas", Josh Homme, vocal do Queens of the Stone Age, John Paul Jones, ex-baixista do Led Zeppelin (dispensa comentários, não?), e Dave Grohl, outro cara quem não precisa de apresentações...

Mas, contudo, todavia, entretanto (mais algum advérbio de contrariedade?), como em toda banda composta por rockstars de primeiro time, há sempre algum tipo de vício entre os integrantes (seja por drogas lícitas ou ilegais, pelo álcool, por sexo (Tiger Woods rules!), por biscoitos recheados)... e com esse power trio não poderia ser diferente. Dave Grohl, para fazer jus à regra, estava "viciado" em café... Tudo não passou de uma grande brincadeira dos caras do Them Crooked Vultures, mas vale o registro (o vídeo está aqui).

D'you want a "fresh pot", ladies and geltlement?

See ya'll soon!

CRIME E CASTIGO / PANIS ET CIRCENSES

Posted: sábado, 27 de março de 2010 by Mau Júnior in Marcadores: , , , ,
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Mais um dia igual a todos os outros (e cinza) na terra de Senna, Renato Russo (o aniversariante póstumo do dia) e do casal Alexandre Nardoni e Anna Jatobá... falando neles, ambos foram condenados, como era de se esperar (ele a 31 anos de reclusão; e ela, a  26). Ambos serão punidos merecidamente, isso é fato, tal qual na obra "Crime e castigo", de Dostoiévski, e num roteiro tão inverossímil quanto a obra de Kafka (está virando um lugar-comum (!) citar a ambos); contudo, será que esse "bombardeio" é necessário? E o fato de a galera ter ido em peso ao fórum de Santana foi algo entre quixotesco e infame...

Apesar de ser um fato revoltante, motivado por uma razão "torpe" (tal qual o veredito o diz), não há outros acontecimentos mais relevantes (socialmente falando)? Será que a iminente corrida eleitoral (ou eleitoreira?) entre Serra, Dilma & cia. limitada não fazem o menor sentido? O infanticídio no Maranhão não importa? Os problemas crônicos de nossa(s) cidade(s) são meras "sutilezas históricas"? Pelo andar da carruagem, tudo isso é supérfluo quando o caso Nardoni está no "trending topics" do Twitter e quando Dicésar e Dourado se engalfinham tal qual Tom e Jerry em plena telinha global... aos olhos do Bial, é claro (as pessoas na sala (de estar) estão muito ocupadas em nascer e morrer).

Não obstante, do outro lado do mundo, a comunidade automobilística (...) tem a impressão de presenciar o início de uma espécie de "II Reich" nas bandas da Fórmula 1, graças ao alemão Sebastian Vettel, da Red Bull  (e Michael "Dick Vigarista" Schumacher, o imperador do "I Reich", está assistindo a tudo na pista mesmo). Quanto aos brasileiros, Massa está dançando ao som das castanholas de Alonso (quando o espanhol "cairá no samba"?), Barrica está tentando "vingar-se" do Dick Vigarista... e di Grassi e Senna (o primeiro-sobrinho) assistem a tudo na pista, em slow-motion. Dose vai ser aguentar a sopa de letrinhas oferecida pela rede "Mapa Múndi" aos espectadores (galvanizados). Tomem cuidado para que nenhum aerofólio do Kobayashi os acertem.

Bueno,  yo me voy, hermanos. Hasta luego!

CHUVA DE MESMICES

Posted: quinta-feira, 25 de março de 2010 by Mau Júnior in Marcadores: ,
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Mais uma quinta-feira inssossa (a exemplo de todas as outras) e, tal qual ocorreu em abundância, adivinhem só o que aconteceu hoje? Choveu torrencialmente... e a cidade, igualmente a uma mulher quem fez chapinha no cabelo (foi mal pela comparação, mulheres... não me veio nada melhor à cabeça), travou... Fato visível: o caos... Não dá para se esperar muito de uma cidade que investe deficitariamente no transporte público e que tem um dos maiores indicadores de automóvel por m² pelas bandas de cá (uma sugestão interessante para os nossos fututos mandatários e/ou calhordas: o programa "Meu primeiro carro"... só não vale cair no primeiro buraco que abrir na sua frente).

De quebra, ainda temos o assunto da moda: o caso Nardoni... será que essa é a única coisa que interessa no momento? Pode-se chegar à seguinte conclusão: infelizmente, casos mórbidos e absurdos são mais importantes do que decisões que afetam diretamente a vida (de todos, em âmbito social)... sem eufemismos, parece que o homem se preocupa mais com o que acontece com o vizinho do que com a sua própria casa. Quem agradecem são os Arrudas, Serras e caudilhos em geral (os holofotes são virados para outras personalidades (?) da "Casa da mãe Joana").

Enfim, mas o caso mais relevante do dia foi, sem a menor sombra de dúvida, o "vai tomar" que o Ronaldo desejou a um torcedor corinthiano (e que o mainstream fez o (des)favor de alardear sobre)... Não chegou aos pés do que o ex-atleta do Parque São Jorge Fininho (atualmente o rei da várzea em Quixeramobim?) fez para com a torcida, mas pegou mal; mas, contudo, todavia (parei por aqui), o "Gordito" tem moral na capital (moral) brasileira.

Bueno, esse foi o balanço (insólito) de mais um dia... Au révoir, Shoshana!

RECOMEÇO (DO QUE NÃO INTERROMPIDO)

Posted: quarta-feira, 24 de março de 2010 by Mau Júnior in Marcadores:
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Reinício... palavrinha simples, banal até, mas que tem uma simbologia que não dá para mensurar: um novo começo.

Novo começo do que, cazzo? De um projeto interrompido em algum momento da vida, pelos mais variados (e insólitos) motivos? De um relacionamento? Até mesmo de um blog? Bueno, o pequeno lesado quem vos escreve não é a melhor pessoa para lhes responder a esta pergunta... mas o Sr. Tempo, aquele responsável pelo (im)provável na vida e o maior conselheiro desde Antônio Conselheiro (!), pode respondê-la.

O tempo nem sempre gira do jeito que queremos, tal qual a sugestão feita em música homônima do Móveis Coloniais de Acaju (falando em recomeço, será que essa banda representa o começo de uma nova fase da música de Brasília?), mas podemos torná-lo o mais próximo do que queremos... afinal de contas, também somos agente de nosso tempo.

O recomeço também pode ser simbolizado como a reforma de uma casa, tal qual no filme "Tempo de recomeçar" (ou "Life as we know it", na gringa)... uma série de mudanças que culminam no começo da nova fase de uma família (dilacerada) acontecem ao mesmo tempo (e também são condicionadas) à reforma de uma casa, desde a sua fundação.

Pois bem, meus caros, cada dia é o símbolo do recomeço (cíclico, vale registrar) de nossas vidas... think about it, folks.

EM TEMPO: o nome do blog / espaço para discussão / cafofo caindo aos pedaços ("Lugar Comum") é, meramente, uma antítese com a ideia-base dele... o objetivo (?) nestas bandas é, justamente, fugir do lugar-comum imposto a nós.

Hasta la vista, babe!