COVERS (NEM SEMPRE) NOTÁVEIS (7)

Posted: domingo, 26 de junho de 2011 by Mau Júnior in Marcadores: , , ,
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Nem é preciso dizer muito sobre o The Police, banda capitaneada por Sting, carismático baixista e brother dos índios da Reserva Indígena do Xingu, que marcou época no final dos anos 70 até o começo da década seguinte. Isso até o grupo se desmanchar, por conta de lutas de MMA sessões de porradaria homérica no backstage entre o próprio frontman da banda e os igualmente importantes Andy Sommers, guitarra, e Stewart Copeland, batera da bagaça - eles volta e meia se reúnem para turnês esporádicas, como aquela de 2007, na qual eles deram o ar da graça por aqui.

Pois bem, um dos principais álbuns do power trio foi o épico "Outlandos D'Amour", um dos mais importantes da década de 70 - e olha que aquele foi um dos períodos mais criativos da história contemporânea da música -, ao ponto de "apenas" ter sido escolhido como um dos 500 discos mais importantes da história da música, de acordo com os loucos, mas muito bem gabaritados da revista Rolling Stone. A gringa, vale o registro. De quebra, uma das principais faixas desse trampo é "Roxanne", que chegou a alcançar, à época, o 12o lugar nas paradas britânicas - o que não é pouco, vale lembrar.

A faixa fala basicamente sobre o seguinte: uma puta meretriz pela qual um cara (Sting?) se apaixona, e ele quer tirá-la da zona - os versos "você não precisa acender a luz vermelha" e "você não precisa vender seu corpo à noite" explicam tudo. Guardadas proporções, pode-se traçar paralelo com "Eu vou tirar você desse lugar", do mestre Odair José e, dependendo do seu estado etílico, dá até para dizer que "Roxanne" está para o Sting como Geni, de "Geni e o Zepellin", está para o mestre Chico Buarque.

Enfim, sem mais xurumelas, vamos ao que interessa: à cover, propriamente dita. George Michael - sim, o ex-símbolo sexual das mulheres, em quem Ricky Martin se inspirou - se atreveu a tirar as guitarras de Sommers, o baixo de Sting e a batera visceral de Copeland, e jogou contrabaixo, piano e todo aquele clima relativamente jazzístico na parada. E não é que o som ficou bom? Se quiser conferi-lo, aí vai a pedrada.


Como se não bastasse, "Roxanne" também virou tango, acredite. Mais exatamente em "Moulin Rouge - Amor em vermelho", filme propício para o clima do longa-metragem: luz vermelha, cortesãs, cabarés. Se quiser conferi-lo, fique à vontade - a mesma coisa vale para a ALTAMENTE recomendável versão original.




Enfim, fica a dica. Hasta luego!

1 comentários:

  1. Wau!
    gostei do blog.
    Apoiei a versão da música.
    e vc escreve de um jeito divertido, lembre comentarista esportivo.
    :)